Os skinheads de vertente neonazista Jorge Gabriel Gonzales, 23, Milton do Nascimento Junior, 23, e Rogério Moreira,
26, foram condenados na noite de quinta-feira (3) por tentarem matar
quatro homens em 2011, durante um ato contra a homofobia e o racismo.
Foram três dias de júri no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, e eles foram condenados de 16 a 21 anos e sete meses de prisão. Ainda cabe recurso.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo desta sexta (4), eles feriam quatro vítimas - dentre elas, um deficiente físico - com tacos e facas. As penas incluem tentativa de homicídio, lesões corporais e formação de quadrinha. Um dos acusados, Raphael Dierings morreu quatro meses antes do julgamento.
O advogado dos réus diz que eles se defenderam após serem perseguidos por passar pelo protesto da Jornada Anti-Fascista. Já a vítima Marcio Silva de Oliveira alegou que o grupo o agrediu com tacos e tentou arrancar a prótese de sua perna. Isaias Lazaro Lopes afirmou que, ao se esquivar de uma facada no pescoço, foi ferido na testa e teve o crânio perfurado. Já Danilo Vilela Macedo e Silvio Rodrigues Moreira levaram uma facada no braço e no abdome, respectivamente.
"As vítimas estão vivas e atemorizadas, razão pela qual se mostra inadequado manter os acusados em liberdade. Trata-se ainda de crime de ódio que justifica ainda mais a segregação cautelar dos acusados", afirmou na sentença o juiz Fernando de Oliveira Camargo.
O ato em que participavam lembravam a morte do adestrador de cães Edson Neris, que foi espancado até a morte há 14 anos, na Praça da República, em São Paulo, por crime de homofobia.
Foram três dias de júri no Fórum da Barra Funda, em São Paulo, e eles foram condenados de 16 a 21 anos e sete meses de prisão. Ainda cabe recurso.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo desta sexta (4), eles feriam quatro vítimas - dentre elas, um deficiente físico - com tacos e facas. As penas incluem tentativa de homicídio, lesões corporais e formação de quadrinha. Um dos acusados, Raphael Dierings morreu quatro meses antes do julgamento.
O advogado dos réus diz que eles se defenderam após serem perseguidos por passar pelo protesto da Jornada Anti-Fascista. Já a vítima Marcio Silva de Oliveira alegou que o grupo o agrediu com tacos e tentou arrancar a prótese de sua perna. Isaias Lazaro Lopes afirmou que, ao se esquivar de uma facada no pescoço, foi ferido na testa e teve o crânio perfurado. Já Danilo Vilela Macedo e Silvio Rodrigues Moreira levaram uma facada no braço e no abdome, respectivamente.
"As vítimas estão vivas e atemorizadas, razão pela qual se mostra inadequado manter os acusados em liberdade. Trata-se ainda de crime de ódio que justifica ainda mais a segregação cautelar dos acusados", afirmou na sentença o juiz Fernando de Oliveira Camargo.
O ato em que participavam lembravam a morte do adestrador de cães Edson Neris, que foi espancado até a morte há 14 anos, na Praça da República, em São Paulo, por crime de homofobia.
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| As armas encontradas com os skinheads em 2011 |
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