Páginas

Dj Fernando do Vale

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

GGSD NEWS - RETROCESSO ; Câmara municipal de vereadores de São Domingos do Maranhão votam contra pedido de ong de direitos humanos LGBT´S .

E o dia 04 de Novembro de 2013 , entrou para a história da pequena São Domingos do Maranhão ( 380 km São Luís ) como o dia do "SOCO NA CARA DOS DIREITOS HUMANOS" na terra do Zé Feio . Nesse dia foi posto em votação o pedido do ofício 001/2013 vindo da ong  de direitos humanos GGSD entidade de defesa LGBT onde por não ter um local adequado para se reunirem pediram a sensibilidade do poder legislativo que cedessem a sala de reuniões da "casa do povo" um vez por mês , já que as sessões só acontecem as segundas feiras , onde fica a semana toda a casa vazia . A ONG deu entrada com pedido na semana passada 28 de Outubro e como constou na ata o presidente Neném do Leão pediu votação . O vereador Leomar do Mariano (Oposição) foi o primeiro a declarar seu voto contra , em seguida o atual presidente perguntou quem fosse a favor ficasse como estivesse ou seja sentado e quem fosse contra se levanta-se , onde os vereadores : Rosa Cipó  (Oposição) , Astolfo Seabra (Oposição)   , Pedão do Baixão (Situação) , Braz Facundes (Situação) , Nildo (Situação) e Moura (Oposição) LEVANTARAM CONTRA O PROJETO . Nesse dia os vereadores Horácio Neto (Situação) , Fran Edson (Situação) e Wilsão da Lagoa Nova (Situação) faltaram a sessão .

" Passei várias sessões ouvindo em vários discursos naquela casa que o famoso artigo 5º da Constuição Federal , que vereadores estariam sempre ali para votarem a favor de todos os seus cidadãos para o seu bem melhor , mas nesse ato triste de 04 de Novembro de 2013 foi comprovado a sua contradição , lamentavelmente os direitos humanos levou "um soco na cara" mega decepcionada , nessa hora me embrulhou o estômago e tive que sair imediatamente e tomar um ar lá forae dia 17 de Novembro agora irei realizar a 4º Parada LGBT de São Domingos do Maranhão e vamos mostrar a todos que votaram contra esse pedido importantíssimo, que LGBT é cidadão sim como todos , todos somos iguais e merecemos direitos iguais "  Lamenta Pamela Maranhão única pessoa lgbt assumida presente na hora da votação .

UM FATO CURIOSO
Após ter votado contra a causa nobre , a vereadora Rosa Cipó falou que antes de votarem contra deveriam era ver o projeto direito , mas foi contida por outro vereador que disse que não devia mais ser discutido nada , pois o pedido já tinha sido rejeitado , apenas a vereadora Adailta Bandeira (foto abaixo) manteve em seu lugar votando a favor da causa em favor de uma classe mega submetida a níveis absurdos . 
Vereadora Adailta Bandeira
" A vereadora Adailta Bandeira sempre provando a toda a nossa população que ela sim é o melhor e excelente exemplo de como é ser vereadora ,deveria dar aulas legislativas , inclusive para vereadores que sequer usa a tribuna para buscar soluções de sua comunidade e na hora de votar em algo em prol da comunidade vota contra ,  me tornei fã mais ainda dela" declara Pamela Maranhão .

E o interessante é que numa rápida pesquisada descobrimos que o Sindicato dos Taxistas de São Domingos do Maranhão usaram a sala de sessões da casa anos anteriores .

AFINAL POR QUE TANTOS VOTOS CONTRA O PROJETO ?

BEM VINDO A SÃO DOMINGOS DO MARANHÃO DE 2013 .

domingo, 3 de novembro de 2013

GGSD NEWS - Ativistas gays fazem protesto na Rússia , "Marcha contra o ódio" ocorreu neste sábado, em São Petersburgo




 Ativistas gays fazem protesto na Rússia (Foto: REUTERS/Alexander Demianchuk)


Manifestantes carregaram cartaz com mensagem "Deus ama os gays". 
 Um grupo de ativistas gays realizaram nesta sábado (2), em São Petersburgo, na Rússia. A manifestação, chamada de marcha contra o ódio, reuniu mensagens a favor dos direitos para os homossexuais. Entre os cartazes, estava a frase "Deus ama os gays" .

Ativistas gays fazem protesto na Rússia (Foto: REUTERS/Alexander Demianchuk)


 

GGSD NEWS - Túmulo de jovem gay vira santuário no Chile

Daniel Zamudio morreu em 2012 depois de ser atacado por quatro homens em Santiago.

Foto de Daniel Zamudio está cercada de homenagens no cemitério (Foto: Paula Molina/BBC) 
Foto de Daniel Zamudio está cercada de homenagens no cemitério (Foto: Paula Molina/BBC)


O túmulo de um jovem homossexual morto depois de ser atacado por quatro homens em 2012 se transformou em um santuário no Chile.
A gaveta temporária que abriga o corpo de Daniel Zamudio no Cemitério Geral de Santiago está coberto de frases como 'Dani lindo, anjinho bonito, cuide de nós', ou 'Daniel, onde estiver, rogue por nós. Respeito para você', 'Cuide de nós e nos liberte, nos ajude a seguir em frente'.
O jovem morreu em 2012 aos 24 anos, depois de ser atacado por quatro homens em um parque no centro da capital chilena. De acordo com o veredito dado em outubro, os agressores agiram com 'crueldade extrema e total desprezo pela vida humana'.
A comoção causada pelo crime levou à aprovação de uma lei contra a discriminação que leva o nome de Zamudio. No entanto, esta lei não tem aplicação retroativa.
Por isso, os agressores responsáveis pela morte de Zamudio não enfrentarão o agravante de discriminação pela condição sexual. A promotoria pede penas que variam entre oito anos e prisão perpétua para os agressores.

ATUALIZAÇÃO:  Chile condena à prisão perpétua assassino de jovem gay

'Animita'
 
Entre outros golpes, os agressores acertaram Zamudio com os chutes, socos, cortes e queimaduras, desenharam suásticas no abdome da vítima com cacos de vidro e, com uma pedra de oito quilos, fraturaram a perna direita de Zamudio.

O jovem foi encontrado por um guarda na manhã do dia 3 de março de 2012. O guarda declarou que 'nunca havia visto uma agressão tão brutal'.
Ele permaneceu em coma em um hospital público durante quase um mês.
Quando a morte de Zamudio foi anunciada, uma multidão acendeu velas na porta do hospital e cerca de duas mil pessoas acompanharam o enterro.
Mais de um ano depois da morte, os funcionários do cemitério sabem onde fica seu túmulo e dão informações aos visitantes que querem deixar suas homenagens ao jovem. Entre os frequentadores estão estudantes, casais, homens e mulheres.
'Rezam, falam com ele, se benzem, pedem coisas', contam os funcionários, que já conhecem bem o fenômeno chamado no Chile de 'animitas', a criação de lugares de peregrinação, geralmente ligados a mortes violentas ou injustas.
'Daniel Zamudio tem todos os elementos para se transformar em uma animita', afirma Claudia Lira, pesquisadora de cultura popular e tradicional da Universidade Católica de Santiago.
'É uma morte cruel, inesperada, onde há muito derramamento de sangue, há uma tragédia. As pessoas sentem que esta morte é injusta, porque ele era uma pessoa discriminada, morreu indefeso, na rua', acrescentou.
'Na cosmovisão chilena, mesmo que exista um processo judicial, ele se converte em um mártir, uma concepção que vem do catolicismo e que se junta com a idiossincrasia chilena; a pessoa pode estar mais próxima de Deus porque o sofrimento a transformou e, portanto, se pode pedir coisas a esta pessoa', afirmou.

Cartas
 
Parte dos bilhetes deixados no túmulo de Daniel Zamudio são guardados pelo Movimento de Integração e Liberação Homossexual do Chile, o Movilh.

'Vamos quase todas as semanas ver Daniel e recolhemos muitas cartas que as pessoas escrevem por razões diferentes. Meninos, meninas que pedem ajuda, ou mensagens de carinho', contou presidente do Movilh, Rolando Jiménez.
'A última vez que contei tínhamos entre 150, 200 (cartas)', disse o ativista, que espera incorporar os textos de alguma forma ao túmulo e memorial à diversidade que o movimento está construindo no Cemitério Geral de Santiago e para onde pretende levar de forma definitiva os restos de Zamudio.
'Não temos vínculos com nenhuma religião ou crença. Somos ateus, entre outros motivos, pelo papel da Igreja Católica na difusão e promoção da homofobia no nível cultural', afirmou.
'Mas se as pessoas sentem uma proximidade com Daniel a partir desta lógica, respeitamos. E no túmulo memorial haverá espaço para que as pessoas continuem deixando suas cartas e as coisas que que hoje levam, presentes, brinquedos, corações.'
O Movilh também planeja instalar algum memorial no parque onde Zamudio foi atacado.
Atualmente apenas uma cruz e flores marcam o local do ataque .

FONTE :G1.COM