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Dj Fernando do Vale

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bolsonaro não deve pegar pena rígida após denúncia de racismo, diz Bergamo



A colunista da Band News FM Mônica Bergamo divulgou, na manhã desta terça-feira, que há um parecer favorável dos deputados que julgam a denúncia de racismo contra Jair Bolsonaro (PP-RJ). De acordo com Bergamo, ele deve ser absolvido da acusação na Câmara Federal.

Segundo apurou na Corregedoria, os políticos teriam aceitado o argumento de defesa que diz que Bolsonaro não entendeu a pergunta da cantora preta Gil no programa CQC, da Band.

O documento entregue à Corregedoria tem 13 páginas e reafirma que o parlamentar entendeu errado a pergunta, confundindo a palavra negra com gay, e que o programa teve 43 dias para questioná-lo novamente sobre o assunto, antes de levar a cena ao ar.

“No próprio programa, os apresentadores disseram que eu deveria não ter entendido a pergunta. Eles poderiam ter tido o mínimo de dignidade e ter entrado em contato comigo para esclarecer”, disse o deputado na semana passada.

Durante a entrega da defesa, o deputado ainda se disse perseguido pelo “fascismo das minorias”.

Julgamento 

A partir de agora, o corregedor, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), terá 45 dias úteis, prorrogáveis por igual período, para elaborar o seu parecer.

O relatório pode sugerir o arquivamento da representação; a aplicação de censura ou advertência ao deputado; ou encaminhamento do caso ao Conselho de Ética. O parecer será analisado pela Mesa Diretora, responsável pela decisão final.

O caso

Bolsonaro é alvo de representações por crime de racismo por declarações dadas ao programa CQC, da Rede Bandeirantes. Questionado pela cantora Preta Gil sobre o que faria se um filho seu se apaixonasse por uma negra, Bolsonaro respondeu que não iria “discutir promiscuidade” e que seus filhos não correriam esse risco porque “foram muito bem educados”.





FONTE :http://www.band.com.br/jornalismo/brasil/conteudo.asp?ID=100000422821

terça-feira, 5 de abril de 2011

NACIONAL GLS - Na Bahia, movimento gay protesta contra Bolsonaro

O Grupo Gay da Bahia (GGB), juntamente com outras três associações ligadas ao movimento contra a homofobia, se reuniu nesta manhã em frente ao prédio do Ministério Público Estadual (MPE), em protesto contra as declarações do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ).
Os manifestantes permaneceram em frente ao MPE por cerca de duas horas e deixaram o local com a possibilidade de marcar uma reunião com o órgão para discutir o assunto. Segundo o fundador do GGB, Luiz Mott, o movimento exige "o julgamento e a cassação do mandato do deputado".
A polêmica acerca das declarações de Bolsonaro começou após ele responder a uma pergunta da cantora Preta Gil em um programa de TV. Ela questionou Bolsonaro sobre como ele agiria caso o filho dele se envolvesse com uma mulher negra. "Preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu", respondeu o deputado